quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Time is money

Na web a gente encontra de tudo mesmo... E eu que pensei que era o único que fazia esse tipo de cálculo, para saber quanto eu perdia de tempo em uma ou outra atividade. No meu caso, o meu maior problema era o trânsito na época em que eu morava em São Paulo. Morava a 15km do escritório e para chegar lá, quando tudo ia bem, demorava pelo menos uma hora. Quando acontecia algum imprevisto (acidente, carro quebrado, chuva, greve de ônibus, etc), o tipo de coisa que quase não acontece em São Paulo, essa uma hora se transformava em 1 hora e meia.

Conformado, como bom brasileiro que sou, fiz isso durante alguns anos. Até o belo dia que, entre um engarrafamento e outro, resolvi fazer as contas:

1 hora e meia para ir ao trabalho mais 1 hora e meia para voltar para casa = 3 horas por dia no trânsito, vezes 5 dias de trabalho por semana = 15 horas de trânsito por semana, que multiplicado por 52 semanas do ano = 780 horas de trânsito por ano.

Se você trabalha no mínimo 8 horas por dia, 22 dias por mês, então você trabalha 176 horas por mês. Agora faça as contas: 780 horas de trânsito dividido por 176 horas de trabalho = 4,43 meses perdidos no trânsito!

Vai dizer que isso não é dinheiro? Foi aí que decidi que estava na hora de mudar de São Paulo. E hoje, aproveitando um pouco desses 4,43 meses que eu tenho a mais de tempo aqui em Joinville, para escrever no meu blog ou fuçar na web, achei mais adeptos da minha filosofia de “ganhar tempo”.

Você sabia, por exemplo, que ao amarrar o sapato (ou tênis) de uma forma mais eficiente você pode economizar até quatro dias na sua vida? Imagine só. Quantas vezes você não desejou 4 dias só pra você para fazer o que bem entender? Pois então, aprenda a amarrar os seus sapatos e ganhe 4 dias de brinde!

Ou então, se você estiver precisando só de uns 3 dias, tem um jeito diferente de se tirar a camiseta que vai te proporcionar exatamente esse tempo.

E o melhor de tudo é que você encontra as explicações passo a passo em vídeo.

E se a tarefa que te consome tanto tempo não estiver na lista, tem uma calculadora que te ajuda a achar tempo.

Depois dessa que ninguém venha me dizer que não tem tempo...

Onde está tudo isso? Aqui: http://www.waitless.org/

Confira e economize.
Tempo.
E dinheiro!

domingo, 27 de janeiro de 2008

Afinal, o mundo é plano ou não?

O mundo, que já se pensou ser quadrado e depois se descobriu redondo, ultimamente anda achatado! Quem não se lembra do livro do jornalista americano Thomas Friedman “O Mundo é Plano”? E a estimativa das 400 mil declarações de imposto de renda de americanos processadas na Índia? Ou então o homesourcing da JetBlue, que segundo o livro empregava 400 atendentes que trabalham desde suas casas?


Não há a menor dúvida de que a forma de fazer negócios e até mesmo a forma de viver a vida vem mudando bastante. E sempre mudou! Só que estas mudanças ocorrem a uma velocidade cada vez maior, proporcionadas por avanços tecnológicos e impulsionadas pela necessidade das empresas em obterem maiores e melhores resultados. E nós, que vivemos nessa situação de trocar a turbina do avião em pleno vôo, temos que desenvolver novas habilidades, necessárias para assimilar as mudanças e fazer bom uso delas (num próximo post acho que vou falar um pouco sobre as “Ondas de Mudanças” do escritor e futurólogo Alvin Toffler)

Mas voltando para o mundo plano, o fato é que agora andam dizendo que ele não é plano!

Para Pankaj Ghemawat, professor de Estratégia Global na IESE Business School e professor de Administração de Empresas na Harvard Business School, o mundo não é plano. Segundo ele, o livro de Friedman é apenas um esboço do que pode vir a acontecer um dia.


Pankaj que acaba de publicar no Brasil o seu livro “Redefinindo Estratégia Global” acredita que serão necessários pelo menos mais uns 30 anos para que as diferenças que impedem o processo de achatamento do mundo sejam finalmente superadas.

Se você já leu o primeiro livro, então vale à pena ler o segundo. E se ainda não leu nenhum, então aproveite e leia os dois!

The Carlyle Group - O Brasil na mira dos grandes fundos de private equity

O Grupo Carlyle, que já desembarcou no Brasil, é o maior fundo de private equity do mundo, com um fôlego de US$ 32,5 bilhões para ir às compras! Além disso, o fundo administra US$ 75,6 bilhões e é dono de mais de 200 empresas, que juntas faturam anualmente US$ 87 bilhões.

Apenas para efeitos de comparação, o fundo GP Investimentos dos lendários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira (aquele que comprou a Brahma em 1989 por US$ 60 milhões e vendeu-a 15 anos depois em 2004 por US$ 4,1 bilhões) somava em 2006 investimentos na ordem de US$ 1,6 bilhões.

E o Grupo Carlyle não está sozinho. De acordo com uma reportagem publicada na revista Exame em novembro de 2007, os cinco maiores fundos de investimento do planeta não ficam muito atrás.



Fatores como a desaceleração na economia americana e o fato destes fundos já estarem presentes em mercados emergentes como China e Índia (que recebem respectivamente de fundos de private equity US$ 20 bilhões e US$ 15 bilhões ao ano), apontam o Brasil como a bola da vez.

E com a queda das taxas de juros promovida por bancos centrais no mundo todo, é natural que os investidores institucionais saiam em busca de opções de investimento mais rentáveis, o que só faz crescer mais ainda a musculatura dos fundos de investimento.

Para saber mais sobre o Grupo Carlyle acesse http://www.carlyle.com/

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Freakonomics


Em tempos onde a informação (esteja ela certa ou errada) se propaga de forma tão rápida e as pessoas ainda mantém o hábito de acreditar em tudo o que está escrito ou naquilo que escutam por aí sem se preocupar com a consistência ou a veracidade dos fatos, este é um livro que vale a pena ser lido. São 360 páginas que nos fazem enxergar o mundo sob uma nova perspectiva e nos mostram traços do comportamento humano.

É um livro sobre tudo: armas, aborto, criminalidade, professores, lutadores de sumô, corretores de imóveis, campanhas eleitorais, pais e filhos. No mínimo uma riquíssima fonte de assuntos para fazer uso em eventos sociais ou no chopp com os amigos. Escrito pelo economista Steven Levitt e pelo escritor e jornalista Stephen Dubner, o livro lança um novo campo de estudo chamado freakonomics. Levitt e Dubner demonstram a importância da informação, da distinção entre boatos e fatos e da sabedoria convencional, que se refere à associação entre verdade e conveniência. Demonstram como tudo funciona na base dos incentivos e como, com os incentivos errados, o tiro pode sair pela culatra.

E se você ficar com aquele gostinho de quero mais depois de ler o livro, confira o blog FREAKONOMICS de Levit & Dubner no The New York Times. O endereço é
http://freakonomics.blogs.nytimes.com/