quarta-feira, 18 de junho de 2008

Empreender na Era do Conhecimento

Foi-se o tempo em que a fórmula do sucesso para empresas e seus líderes era repetir o que havia funcionado em ocasiões anteriores. Fazer as coisas do mesmo jeito e esperar resultados diferentes é, no mínimo, insensato. Vivemos um grande momento de transição, da era industrial para a era do conhecimento, onde novos instrumentos e novas competências são necessários para sobreviver e prosperar. Entender e saber lidar rapidamente com este cenário é a diferença entre seguir adiante ou ficar pelo meio do caminho.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Shit happens (e não há nada que você possa fazer…)


Shit happens, originado a partir do termo stuff happens é uma observação divertida de que às vezes coisas ruins acontecem para qualquer pessoa sem alguma razão em especial.

Independente de quem você é, do que você faça ou no que você acredite, estas coisas vão continuar acontecendo. É como se diz por aí, "C'est la vie".

Sem querer fazer qualquer análise sobre as razões pelas quais estas coisas ruins acontecem, aí vai uma lista interessante com diferentes abordagens sobre a questão.

PS: Em tempo! A explicação apresentada no filme Forest Gump é apenas uma invenção sobre a origem do termo.

SHIT HAPPENS

1. Taoism: Shit happens.
2. Confucianism: Confucius say, "Shit happens."
3. Buddhism: If shit happens, it isn't really shit.
4. Zen Buddhism: Shit is, and is not.
5. Zen Buddhism #2: What is the sound of shit happening?
6. Hinduism: This shit has happened before.
7. Islam: If shit happens, it is the will of Allah.
8. Islam #2: If shit happens, kill the person responsible.
9. Islam #3: If shit happens, blame Israel.
10. Catholicism: If shit happens, you deserve it.
11. Protestantism: Let shit happen to someone else.
12. Presbyterian: This shit was bound to happen.
13. Episcopalian: It's not so bad if shit happens, as long as you serve the right wine with it.
14. Methodist: It's not so bad if shit happens, as long as you serve grape juice with it.
15. Congregationalist: Shit that happens to one person is just as good as shit that happens to another.
16. Unitarian: Shit that happens to one person is just as bad as shit that happens to another.
17. Lutheran: If shit happens, don't talk about it.
18. Fundamentalism: If shit happens, you will go to hell, unless you are born again. (Amen!)
19. Fundamentalism #2: If shit happens to a televangelist, it's okay.
20. Fundamentalism #3: Shit must be born again.
21. Judaism: Why does this shit always happen to us?
22. Calvinism: Shit happens because you don't work.
23. Seventh Day Adventism: No shit shall happen on Saturday.
24. Creationism: God made all shit.
25. Secular Humanism: Shit evolves.
26. Christian Science: When shit happens, don't call a doctor - pray!
27. Christian Science #2: Shit happening is all in your mind.
28. Unitarianism: Come let us reason together about this shit.
29. Quakers: Let us not fight over this shit.
30. Utopianism: This shit does not stink.
31. Darwinism: This shit was once food.
32. Capitalism: That's MY shit.
33. Communism: It's everybody's shit.
34. Feminism: Men are shit.
35. Chauvinism: We may be shit, but you can't live without us...
36. Commercialism: Let's package this shit.
37. Impressionism: From a distance, shit looks like a garden.
38. Idolism: Let's bronze this shit.
39. Existentialism: Shit doesn't happen; shit IS.
40. Existentialism #2: What is shit, anyway?
41. Stoicism: This shit is good for me.
42. Hedonism: There is nothing like a good shit happening!
43. Mormonism: God sent us this shit.
44. Mormonism #2: This shit is going to happen again.
45. Wiccan: An it harm none, let shit happen.
46. Scientology: If shit happens, see "Dianetics", p.157.
47. Jehovah's Witnesses: Knock Knock Shit happens.
48. Jehovah's Witnesses #2: May we have a moment of your time to show you some of our shit?
49. Jehovah's Witnesses #3: Shit has been prophesied and is imminent; only the righteous shall survive its happening.
50. Moonies: Only really happy shit happens.
51. Hare Krishna: Shit happens, rama rama.
52. Rastafarianism: Let's smoke this shit!
53. Zoroastrianism: Shit happens half on the time.
54. Church of SubGenius: BoB shits.
55. Practical: Deal with shit one day at a time.
56. Agnostic: Shit might have happened; then again, maybe not.
57. Agnostic #2: Did someone shit?
58. Agnostic #3: What is this shit?
59. Satanism: SNEPPAH TIHS.
60. Atheism: What shit?
61. Atheism #2: I can't believe this shit!
62. Nihilism: No shit.

And of course we must add...

Alcoholics Anonymous: Shit happens-one day at a time!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Comércio eletrônico

Recentemente escrevi um texto, em conjunto com um cliente, para falar sobre comércio eletrônico e os impactos para quem o utiliza (e também para quem não o utiliza). Reproduzo aqui um trecho deste artigo que nos dá uma idéia da rapidez com a qual novos modelos de negócios são concebidos e adotados pelo mercado.

Boa leitura!

A velocidade com a qual as mudanças ocorrem no mundo dos negócios é vertiginosa. Não precisamos pesquisar muito para nos depararmos com tecnologias, produtos, práticas (e até mercados) que até bem pouco tempo nem sequer existiam.

Na década de 90 surgia no Brasil o aparelho celular e hoje temos mais de 100 milhões de usuários. Há pouco mais de 10 anos, surgia no Brasil o acesso comercial à internet. Em 1999 assistimos uma explosão de empresas atuando no segmento de internet e logo em seguida, no ano 2000, grande parte dessas empresas deixou de existir. Aquelas que conseguiram ultrapassar as dificuldades iniciais vivem em fase excelente.

O Google , por exemplo, que tecnicamente começou em 1995 e foi oficialmente constituído em 1998 em uma garagem quando recebeu o primeiro aporte de um investidor no valor de US$ 100 mil, fatura hoje US$ 6 bilhões ao ano e alcançou em 2007 um valor de mercado de 200 bilhões! Para efeito de comparativo, a gigante brasileira Petrobrás atingiu no mesmo ano o valor de mercado de 220 bilhões.

Quer um exemplo nacional? Também em 1999 surgia a Americanas.com e o Submarino, duas empresas de comércio eletrônico. Em 2006 estas empresas fundiram suas operações para criar a B2W, que atingiu um faturamento bruto de R$ 2,4 bilhões com lucro bruto de R$ 496,5 milhões

Outro bom exemplo é o caso da empresa aérea Gol, fundada em 2001, que adquiriu a Varig em 2007 e hoje detém uma fatia do mercado de aviação de 39,56% contra 48,86% de seu maior concorrente. Um modelo de negócios inovador que ofereceu aos seus clientes, com muito sucesso, a venda de passagens pela internet a preços extremamente competitivos.

Não há dúvida que a internet revolucionou nossas vidas. Basta imaginar como seria o nosso dia-a-dia em um mundo onde não existisse o e-mail , a declaração de imposto de renda pela internet, a compra de passagens aéreas ou o internet banking.

Algumas empresas vêm colhendo resultados tão favoráveis que as fazem investir crescentemente nesta tecnologia, seja para captar novos clientes e fidelizar os atuais, seja para treinar suas equipes através das soluções de ensino à distância ou simplesmente para fazer negócios.

E quando o assunto é negócio pela internet, podem-se buscar grandes ensinamentos e experiências com as instituições financeiras. Em 1997 surgiam as primeiras aplicações de internet banking em meio às dúvidas se a internet residencial era ou não viável. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos - Febraban, em 2006 as operações bancárias via internet originaram 6,16 bilhões de transações enquanto que as transações em caixas de agências responderam por 3,8 bilhões de transações. Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, o custo de uma operação feita no caixa é de R$ 1,10 contra R$ 0,10 das operações eletrônicas (internet ou caixa eletrônico). Portanto, isso representa grandes economias às instituições financeiras. E não é só nas transações eletrônicas que os bancos economizam. Enviar uma correspondência pelo correio custa 10 vezes mais do que utilizar o meio eletrônico.

Do lado do cliente também só há vantagens. Menos idas ao banco, menos tempo em filas e maior interatividade com a agência, a qualquer hora e de qualquer lugar e, por que não, mais segurança?

Segundo a Organização das Nações Unidas – ONU existem no mundo 1,2 bilhões de pessoas com acesso à internet, representando um sexto da população do planeta. No Brasil, que ocupa o sexto lugar na classificação mundial, atrás de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e Índia, esse número já chega a 39 milhões de pessoas.

O índice B2BOL aponta que o volume de transações digitais entre empresas, por meio de portais proprietários ou via intermediários, atingiu a marca de R$ 492,4 bilhões em 2007, um crescimento de 39,7% frente aos R$ 352,3 bilhões registrados no ano anterior. A previsão para 2008 é de um volume correspondente a 644,5 bilhões de reais.

Em seu livro “A empresa na velocidade do pensamento”, publicado em 1999, Bill Gates mencionava que “na próxima década, os negócios vão mudar mais do que mudaram nos últimos cinqüenta anos”. Não precisamos esperar mais um ano para saber que ele estava certo!

terça-feira, 1 de abril de 2008

Comitê Empresarial

Em fevereiro deste ano tive o prazer de fundar em Joinville o Comitê Empresarial, que tem como objetivo reunir empresários catarinenses e especialistas nas mais diversas áreas para discutir assuntos de interesse da classe empresarial, como por exemplo, sucessão, governança corporativa, capital humano, gestão e sustentabilidade, entre outros.

O tema abordado nesta reunião inaugural foi “Sobrevivência pessoal em processos de sucessão”, conduzido com maestria pelo consultor Fernando Curado (1).

Após o evento, o Curado preparou um artigo sobre como é tratada a questão dos recursos gerados por empreendimentos familiares que reproduzo aqui.

Uma boa leitura e até o próximo encontro!

RIQUEZA, CONFLITO E CONVERGÊNCIA
Fernando Curado(1)

A despeito de atuar há mais de quinze anos como consultor de empresas familiares e como professor do IBGC (o instituto de referência em governança corporativa no país), ainda me surpreendo ao ver como a questão do manejo dos recursos gerados por empreendimentos familiares causa perplexidade e conflitos. Por isso, um dos conceitos que mais tenho trabalhado com fundadores e sucessores desse gênero de empresa é o que envolve “formação de riqueza primária e riqueza secundária”. Empresas familiares, é bom repetir, têm características muito próprias e são muito importantes no Brasil, pois constituem a esmagadora maioria dos empreendimentos. A empresa familiar típica tem uma ou mais das seguintes características: ser criada e gerida por membros de uma mesma família; desejarem seus atuais gestores ou controladores que a sociedade permaneça na família; e ter, na direção executiva, mais de um membro de uma ou mais de uma geração.

Recentemente, abordamos o tema dos recursos em Joinville, em debate com um grupo atento e seleto de empresários, tanto da geração dos fundadores como da geração dos sucessores. A reação ao tema é a mesma constatada em outras regiões do país. Ninguém conhece melhor essa questão que os próprios empresários, mas é interessante notar como eles ainda se chocam diante de considerações um tanto óbvias, mas que com certeza não têm sido objetos de reflexão madura:

- Os negócios começam pequenos e servem para sustento do fundador e de sua família.

- Os negócios crescem e o fundador, numa cultura que privilegia o trabalho, induz seus filhos a seguir seus passos.

- Com o tempo, o equilíbrio se rompe: (1) o negócio não consegue mais sustentar as famílias, (2) as famílias crescem mais que os negócios, (3) os membros têm aptidões ou desejos diferentes dos necessários para administrar o negócio, ou (4) ocorre tudo isso junto, com diferentes intensidades.

Esse conjunto de fatores explica o misto de atração e rejeição provocado pelo convite para debater essas questões de riqueza e sustento. É bom lembrar que riqueza (em termos gerais) é o valor criado pela família na transformação dos insumos, que riqueza primária é o valor criado pelo negócio inicial ou principal da família (e pode ser reinvestido ou retirado do negócio), que sustento é o valor retirado do negócio para manter a família proprietária. Já riqueza secundária é o resultado do investimento que foi retirado do negócio inicial ou principal da família. Tal resultado pode ser gerador de caixa ou não.

Com a pressão do dia-a-dia e a excessiva carga de trabalho, muitos empresários se esquivam do tema. Mas não há como fugir dele, principalmente quando se avizinha ou se configura a necessidade de um processo de sucessão. Nesses momentos, aumenta substancialmente a carga emocional, tanto nas empresas como no seio da família, tornando as decisões ainda mais difíceis. Transformar a empresa em “refúgio de inúteis” (expressão dura, mas verdadeira) costuma ser a pior das soluções. Trazer de fora um executivo profissional para “varrer” familiares da gestão também costuma ser desastroso. A saída é algo trabalhosa, mas é viável – e as soluções decorrentes tendem a ser duradouras. As duas gerações envolvidas precisam pôr na mesa suas expectativas (capitalizar a empresa ou tirar dinheiro para objetivos pessoais, por exemplo) e chegar a um ponto de convergência. Fazendo isso, estarão praticando adequadamente os conceitos de riqueza primária e secundária, e trabalhando juntos para a perpetuação do negócio.

(1) Fundador e presidente da MSCI Consultoria, fundada em 1991, implantou e lidera o Comitê de Empresas Familiares do WTC Club. Foi diretor do Grupo Ultra e presidente da Probel. É professor do curso de conselheiros de administração do IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa e professor de empresas familiares e estratégia na BSP – Business School São Paulo. Foi membro do conselho da TAM-Marília. É membro do conselho da Sotreq, Regina Festas e BSP. Presta consultoria ao conselho de administração da Cereser, Castelo Alimentos e Bovespa Holding entre outras empresas.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Time is money

Na web a gente encontra de tudo mesmo... E eu que pensei que era o único que fazia esse tipo de cálculo, para saber quanto eu perdia de tempo em uma ou outra atividade. No meu caso, o meu maior problema era o trânsito na época em que eu morava em São Paulo. Morava a 15km do escritório e para chegar lá, quando tudo ia bem, demorava pelo menos uma hora. Quando acontecia algum imprevisto (acidente, carro quebrado, chuva, greve de ônibus, etc), o tipo de coisa que quase não acontece em São Paulo, essa uma hora se transformava em 1 hora e meia.

Conformado, como bom brasileiro que sou, fiz isso durante alguns anos. Até o belo dia que, entre um engarrafamento e outro, resolvi fazer as contas:

1 hora e meia para ir ao trabalho mais 1 hora e meia para voltar para casa = 3 horas por dia no trânsito, vezes 5 dias de trabalho por semana = 15 horas de trânsito por semana, que multiplicado por 52 semanas do ano = 780 horas de trânsito por ano.

Se você trabalha no mínimo 8 horas por dia, 22 dias por mês, então você trabalha 176 horas por mês. Agora faça as contas: 780 horas de trânsito dividido por 176 horas de trabalho = 4,43 meses perdidos no trânsito!

Vai dizer que isso não é dinheiro? Foi aí que decidi que estava na hora de mudar de São Paulo. E hoje, aproveitando um pouco desses 4,43 meses que eu tenho a mais de tempo aqui em Joinville, para escrever no meu blog ou fuçar na web, achei mais adeptos da minha filosofia de “ganhar tempo”.

Você sabia, por exemplo, que ao amarrar o sapato (ou tênis) de uma forma mais eficiente você pode economizar até quatro dias na sua vida? Imagine só. Quantas vezes você não desejou 4 dias só pra você para fazer o que bem entender? Pois então, aprenda a amarrar os seus sapatos e ganhe 4 dias de brinde!

Ou então, se você estiver precisando só de uns 3 dias, tem um jeito diferente de se tirar a camiseta que vai te proporcionar exatamente esse tempo.

E o melhor de tudo é que você encontra as explicações passo a passo em vídeo.

E se a tarefa que te consome tanto tempo não estiver na lista, tem uma calculadora que te ajuda a achar tempo.

Depois dessa que ninguém venha me dizer que não tem tempo...

Onde está tudo isso? Aqui: http://www.waitless.org/

Confira e economize.
Tempo.
E dinheiro!

domingo, 27 de janeiro de 2008

Afinal, o mundo é plano ou não?

O mundo, que já se pensou ser quadrado e depois se descobriu redondo, ultimamente anda achatado! Quem não se lembra do livro do jornalista americano Thomas Friedman “O Mundo é Plano”? E a estimativa das 400 mil declarações de imposto de renda de americanos processadas na Índia? Ou então o homesourcing da JetBlue, que segundo o livro empregava 400 atendentes que trabalham desde suas casas?


Não há a menor dúvida de que a forma de fazer negócios e até mesmo a forma de viver a vida vem mudando bastante. E sempre mudou! Só que estas mudanças ocorrem a uma velocidade cada vez maior, proporcionadas por avanços tecnológicos e impulsionadas pela necessidade das empresas em obterem maiores e melhores resultados. E nós, que vivemos nessa situação de trocar a turbina do avião em pleno vôo, temos que desenvolver novas habilidades, necessárias para assimilar as mudanças e fazer bom uso delas (num próximo post acho que vou falar um pouco sobre as “Ondas de Mudanças” do escritor e futurólogo Alvin Toffler)

Mas voltando para o mundo plano, o fato é que agora andam dizendo que ele não é plano!

Para Pankaj Ghemawat, professor de Estratégia Global na IESE Business School e professor de Administração de Empresas na Harvard Business School, o mundo não é plano. Segundo ele, o livro de Friedman é apenas um esboço do que pode vir a acontecer um dia.


Pankaj que acaba de publicar no Brasil o seu livro “Redefinindo Estratégia Global” acredita que serão necessários pelo menos mais uns 30 anos para que as diferenças que impedem o processo de achatamento do mundo sejam finalmente superadas.

Se você já leu o primeiro livro, então vale à pena ler o segundo. E se ainda não leu nenhum, então aproveite e leia os dois!

The Carlyle Group - O Brasil na mira dos grandes fundos de private equity

O Grupo Carlyle, que já desembarcou no Brasil, é o maior fundo de private equity do mundo, com um fôlego de US$ 32,5 bilhões para ir às compras! Além disso, o fundo administra US$ 75,6 bilhões e é dono de mais de 200 empresas, que juntas faturam anualmente US$ 87 bilhões.

Apenas para efeitos de comparação, o fundo GP Investimentos dos lendários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira (aquele que comprou a Brahma em 1989 por US$ 60 milhões e vendeu-a 15 anos depois em 2004 por US$ 4,1 bilhões) somava em 2006 investimentos na ordem de US$ 1,6 bilhões.

E o Grupo Carlyle não está sozinho. De acordo com uma reportagem publicada na revista Exame em novembro de 2007, os cinco maiores fundos de investimento do planeta não ficam muito atrás.



Fatores como a desaceleração na economia americana e o fato destes fundos já estarem presentes em mercados emergentes como China e Índia (que recebem respectivamente de fundos de private equity US$ 20 bilhões e US$ 15 bilhões ao ano), apontam o Brasil como a bola da vez.

E com a queda das taxas de juros promovida por bancos centrais no mundo todo, é natural que os investidores institucionais saiam em busca de opções de investimento mais rentáveis, o que só faz crescer mais ainda a musculatura dos fundos de investimento.

Para saber mais sobre o Grupo Carlyle acesse http://www.carlyle.com/

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Freakonomics


Em tempos onde a informação (esteja ela certa ou errada) se propaga de forma tão rápida e as pessoas ainda mantém o hábito de acreditar em tudo o que está escrito ou naquilo que escutam por aí sem se preocupar com a consistência ou a veracidade dos fatos, este é um livro que vale a pena ser lido. São 360 páginas que nos fazem enxergar o mundo sob uma nova perspectiva e nos mostram traços do comportamento humano.

É um livro sobre tudo: armas, aborto, criminalidade, professores, lutadores de sumô, corretores de imóveis, campanhas eleitorais, pais e filhos. No mínimo uma riquíssima fonte de assuntos para fazer uso em eventos sociais ou no chopp com os amigos. Escrito pelo economista Steven Levitt e pelo escritor e jornalista Stephen Dubner, o livro lança um novo campo de estudo chamado freakonomics. Levitt e Dubner demonstram a importância da informação, da distinção entre boatos e fatos e da sabedoria convencional, que se refere à associação entre verdade e conveniência. Demonstram como tudo funciona na base dos incentivos e como, com os incentivos errados, o tiro pode sair pela culatra.

E se você ficar com aquele gostinho de quero mais depois de ler o livro, confira o blog FREAKONOMICS de Levit & Dubner no The New York Times. O endereço é
http://freakonomics.blogs.nytimes.com/